Rosa Xoque
tasc0
GENRE [Verso 1]
O meu nome é...
O meu nome é: NINGUÉM QUER SABER
E esta merda de música apareceu escrita
Para que esses Deuses na Terra me mostrem:
Para que caralho andam a matar e a provocar miséria?
A indústria apareceu histérica e enquanto fustiga a matéria
Eu só sei que, em média, as vezes que a minha médica
Me disse que eu estava mal foram zero
(porque eu nunca lá fui)
Então, quando eu partir uma perna
Metam-me numa cavеrna e deixem-mе a morrer
Sem acesso à medicina moderna
No escuro sem lanterna
[Bridge]
Trabalho 'pra ver até onde caralho
Consigo levar a paupérrima satisfação
De receber meia dúzia de lecas
E pagar uns copos a bonecas
A vida é uma seca
Só chove no molhado
Quando o povo sente que peca
É que isto se torna engraçado
[Verso 2]
Conta-me as tuas mentiras
Inunda-me com as histórias que crias
E espeta propaganda na minha retina
Até que o meu encéfalo se transforme em gelatina
Eu vou ficando estático neste dia de faxina
Pratico a minha sina em sintonia com aquilo que me arrepia
Sou atropelado pelos mass media
Serei sempre julgado pelo que faço de dia
Mentiras
Diz-me tudo aquilo em que acreditas
E esfrega propaganda na minha pupila
Até que eu me afogue nesta banheira de tequila
Sinto-me a Alice no país da maravilhas
Mas num ápice, entorno o cálice
Com as lágrimas isto fica ácido
Clássico filtro de emoções a céu aberto
Sujeito-me a dormir ao relento
[Bridge]
A tua identidade foi comprada nas aulas:
Orgulho em velejar em pôr pretos em jaulas
Orgulho em ver no mar o entulho das vossas causas
Nem conhecem a cidade porque não saem das salas
Crianças são drogadas para se manterem calmas
Por isso vão estudar ’pra ter o papel na alma
[Verso 2]
Papel-moeda?
Alma-papel
Geração rosa-choque
Todas as verdades são verdade
Só que não
Vomitam fake news e vocês acreditam
Não lêem o que escrevem
Nem percebem o que explicam
Geração rosa-choque
Todas as verdades são verdade
Só. Que. Não
Todas a notícias são tidas em consideração
Tudo é dito 'pra ficarem contigo na mão
O meu nome é...
O meu nome é: NINGUÉM QUER SABER
E esta merda de música apareceu escrita
Para que esses Deuses na Terra me mostrem:
Para que caralho andam a matar e a provocar miséria?
A indústria apareceu histérica e enquanto fustiga a matéria
Eu só sei que, em média, as vezes que a minha médica
Me disse que eu estava mal foram zero
(porque eu nunca lá fui)
Então, quando eu partir uma perna
Metam-me numa cavеrna e deixem-mе a morrer
Sem acesso à medicina moderna
No escuro sem lanterna
[Bridge]
Trabalho 'pra ver até onde caralho
Consigo levar a paupérrima satisfação
De receber meia dúzia de lecas
E pagar uns copos a bonecas
A vida é uma seca
Só chove no molhado
Quando o povo sente que peca
É que isto se torna engraçado
[Verso 2]
Conta-me as tuas mentiras
Inunda-me com as histórias que crias
E espeta propaganda na minha retina
Até que o meu encéfalo se transforme em gelatina
Eu vou ficando estático neste dia de faxina
Pratico a minha sina em sintonia com aquilo que me arrepia
Sou atropelado pelos mass media
Serei sempre julgado pelo que faço de dia
Mentiras
Diz-me tudo aquilo em que acreditas
E esfrega propaganda na minha pupila
Até que eu me afogue nesta banheira de tequila
Sinto-me a Alice no país da maravilhas
Mas num ápice, entorno o cálice
Com as lágrimas isto fica ácido
Clássico filtro de emoções a céu aberto
Sujeito-me a dormir ao relento
[Bridge]
A tua identidade foi comprada nas aulas:
Orgulho em velejar em pôr pretos em jaulas
Orgulho em ver no mar o entulho das vossas causas
Nem conhecem a cidade porque não saem das salas
Crianças são drogadas para se manterem calmas
Por isso vão estudar ’pra ter o papel na alma
[Verso 2]
Papel-moeda?
Alma-papel
Geração rosa-choque
Todas as verdades são verdade
Só que não
Vomitam fake news e vocês acreditam
Não lêem o que escrevem
Nem percebem o que explicam
Geração rosa-choque
Todas as verdades são verdade
Só. Que. Não
Todas a notícias são tidas em consideração
Tudo é dito 'pra ficarem contigo na mão
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