Arte das Palavras
Bernardo Beduino
GENRE [Jaquelivre]
Cada macaco no seu galho?
Cada rato nessa rua
Me sentindo vira lata
Corrompendo as estruturas
Se incomodo, sinto muito
Se incomoda é porque muda
Não sou da sua turma
Abaixa o tom e me escuta
Tô uivando para lua
Auuuu..
Os meus estão na luta
Busco repartir farturas
Para além das suas faturas
Teu discurso tem conduta
Ou só faz pelo Ibope?
Subir ao topo, topo
Mas só se for pra chegar junto
Mas só se for pra chegar
Mas só se for pra chegar
Mas só se for pra chegar junto
[Beduino]
Paredes e telas
Reprise novelas
Latinhas e velas
Cada brisa uma tela
Registra o delito
Jovem artista aflito
Que não crê no mito
Que só gera conflito
Na corrida sem nitro
Lendo um livro do Nietzsche
Sim, discuto política
Arte há de ser crítica
Por isso tão cítrica
Incomoda laranja
Desculpa arranja
Pra sujeira que esbanja
Essa não sai no banho
Tem cheiro esse rebanho
Que cresce de tamanho
Aumentando seus ganhos
Tem fome, eles dizem
Discordo das diretrizes
Escolhas infelizes
São atores e atrizes
No meio da crise
Revelando a fuça
Vestindo a carapuça
E negando o deslize
Democracia em risco
E eu pensando em outro disco
Linha de frente, corro o risco
A cada linha que rabisco
[Jaquelivre]
Como foi, como sou
Como vamos ser
Se mova para ver
A mudança acontecer
O corre é caro, caro
Raro encontrar quem corre ao lado, fato
O importante é pensar fora da caixa, claro
Se liberte das amarras, ideias rasas
Padrões moldados
Como sapatos caros
Andando sempre solitários
[Beduíno]
Mancada
Que é dada
Deixa pegada
Marcada
Tá de chapéu
Pega nada
Segue o efeito
Manada
Não vou mais
Falar nada
Palhaços
Fazem piada
Meu verso
Avada Kedavra
Na sua tese
Quadrada
Muito justificada
Só, alienada bro
Derr… Nada disso ó
Deveria ser de um só
Tive uma ideia melhor
E se a gente dividir?
Sei, difícil digerir
Sua parte ser menor
[Jaque]
Cada passo, um começo
Valorize quem paga o preço
Quer moleza, sai do lado
Toda luta é suada
Nossos versos contam fatos
Fictício é o mérito
Eu sozinha nada faço
Tamo junto nessa estrada
Cada macaco no seu galho?
Cada rato nessa rua
Me sentindo vira lata
Corrompendo as estruturas
Se incomodo, sinto muito
Se incomoda é porque muda
Não sou da sua turma
Abaixa o tom e me escuta
Tô uivando para lua
Auuuu..
Os meus estão na luta
Busco repartir farturas
Para além das suas faturas
Teu discurso tem conduta
Ou só faz pelo Ibope?
Subir ao topo, topo
Mas só se for pra chegar junto
Mas só se for pra chegar
Mas só se for pra chegar
Mas só se for pra chegar junto
[Beduino]
Paredes e telas
Reprise novelas
Latinhas e velas
Cada brisa uma tela
Registra o delito
Jovem artista aflito
Que não crê no mito
Que só gera conflito
Na corrida sem nitro
Lendo um livro do Nietzsche
Sim, discuto política
Arte há de ser crítica
Por isso tão cítrica
Incomoda laranja
Desculpa arranja
Pra sujeira que esbanja
Essa não sai no banho
Tem cheiro esse rebanho
Que cresce de tamanho
Aumentando seus ganhos
Tem fome, eles dizem
Discordo das diretrizes
Escolhas infelizes
São atores e atrizes
No meio da crise
Revelando a fuça
Vestindo a carapuça
E negando o deslize
Democracia em risco
E eu pensando em outro disco
Linha de frente, corro o risco
A cada linha que rabisco
[Jaquelivre]
Como foi, como sou
Como vamos ser
Se mova para ver
A mudança acontecer
O corre é caro, caro
Raro encontrar quem corre ao lado, fato
O importante é pensar fora da caixa, claro
Se liberte das amarras, ideias rasas
Padrões moldados
Como sapatos caros
Andando sempre solitários
[Beduíno]
Mancada
Que é dada
Deixa pegada
Marcada
Tá de chapéu
Pega nada
Segue o efeito
Manada
Não vou mais
Falar nada
Palhaços
Fazem piada
Meu verso
Avada Kedavra
Na sua tese
Quadrada
Muito justificada
Só, alienada bro
Derr… Nada disso ó
Deveria ser de um só
Tive uma ideia melhor
E se a gente dividir?
Sei, difícil digerir
Sua parte ser menor
[Jaque]
Cada passo, um começo
Valorize quem paga o preço
Quer moleza, sai do lado
Toda luta é suada
Nossos versos contam fatos
Fictício é o mérito
Eu sozinha nada faço
Tamo junto nessa estrada
No comments:
Post a Comment